Análise: Kekkaishi (volume 7)


Autora: Yellow Tanabe
Gênero: Ação, Comédia, Drama, Romance, Sobrenatural
Perído de publicação: 2003 - 2011
Serialização: Weekly Shonen Sunday (Editora Shogakukan) / Panini Comics
Número de volumes: 35

Sinopse: A misteriosa organização de poderosas ayakashis conhecida como Kokubourou se revela e declara guerra contra os defensores de Karasumori! Será que Yoshimori, Tokine e Gen serão capazes de afastar o ataque total desta ameaça?


ATENÇÃO: Essa matéria contém spoilers (revelações) sobre a história. Se você não leu ainda, por favor não continue! Este blog não se responsabiliza pelas consequências.


Olá novamente! Retomando o que aconteceu até aqui, finalmente a misteriosa organização das ayakashis mostrou suas intenções para os kekkaishis, mas antes disso tivemos outro acontecimento relevante que não pode ser ignorado, a cerimônia de entrada do Masamori para o alto escalão da Urakai! Bom, vamos por partes no conteúdo deste sétimo volume.

Os capítulo iniciais foram mais voltados para o cotidiano dos protagonistas, com o caso do professor do Yoshimori com um gato preto que havia morrido, até aqui nada de mais porque está dentro da proposta do mangá mesclar o sobrenatural com alguns casos sobrenaturais simples. O outro capítulo se apresentou inicialmente da mesma forma com a Tokine saindo da escola com um cara popular de outro colégio, causando as mais diversas reações por parte do Yoshimori com a situação, porém no decorrer dele tivemos uma virada e que na verdade a garota kekkaishi estava tentando salvar o outro colegial que foi feito refém por uma ayakashi que possui outros seres.

E mais uma vez, tal situação foi desencadeada por causa da recompensa que a organização conhecida como Kokubourou ofereceu pelos protetores de Karasumori. Entendendo que a Tokine era mais fraca do grupo ele fez a aproximação, só que ele a subestimou e acabou sendo derrotado! Gostei de ver a postura dela na situação, serve para mostrar também como a mesma se sente em relação aos demais quanto aos seus limites e só porque ela é uma garota não necessariamente precisa ser protegida e tal. Sobre a forma de atuação da Kokubourou (que nome complicado de escrever e falar haha), achei curioso porque foge do modus operandi das demais criaturas, assim como o Nou-Otoko explicou, está mais próxima do jeito dos humanos de se portarem com estratégias e planos

Depois temos mais um capítulo simples com o Shigemori substituindo o Yoshimori na vigilância da escola porque o idiota pegou um resfriado (apesar de idiotas não ficarem doentes conforme um ditado popular japonês), o que abriu espaço para uma conversa entre o velho e o Madarao, sobre como o protagonista é imprudente e precisa melhorar para conseguir dar conta do serviço. Fora isso, mais algumas cenas de humor para quebrar um pouco do clima soturno que às vezes domina.


No segundo bloco (virou programa de TV), temos o retorno de Masamori com sua apresentação e entrada no alto escalão da Urakai chamado de Juuni-Nin Kai (Cúpula dos Doze), que só tem gente esquisita e que parece não aceitar muito bem tal evento. Engraçado que ao mesmo tempo, o primogênito dos Sumimura investiga todos os seus colegas de posto, talvez na intenção de derrubar todos ali e ter o comando deste grupo, isso vai de encontro ao fato de ele não ser o sucessor legítimo e querer proteger (?) Karasumori dentro das limitações e da tradição hierárquica dos kekkaishis.

O pior mesmo foi o Shigemori saber pela boca do Matsudo desta ascensão, é citado também que existe uma distância entre eles e a Urakai, talvez tenha acontecido algo no passado? Ficou meio no ar a questão... Vamos ver como será o encontro deles depois dessa mudança na relação entre as famílias e a organização de ayakashis. Ainda temos uma mensagem da Sumiko pedindo colaboração entre as partes, trazendo a tona essa dificuldade do trabalho em grupo e dessa rivalidade não explicada entre os clãs. Será um evento quando a mãe do Yoshimori der as caras porque ela parece saber muito e estar envolvida em mais coisas do que parece.

Na tentativa de tentar conciliar os lados, Yoshimori fala com a Tokine para se unirem para as batalhas que estão por vir, mas em vão (como sempre) porque ela ignora o garoto do ginasial (como sempre) pelas suas atitudes de certa forma infantis e por ela ter a visão de que ele sempre foi mole demais. Mas vale lembrar que as pessoas crescem, mudam, evoluem (ou não, dependendo do caso) e talvez ela possa vê-lo de outra forma, quem sabe da maneira como ele espera (momento romântico).


O bloco final no programa (digo volume) foi focado nos detalhes da Kokubourou, como eles estão se preparando para invadir a escola e a declaração de guerra feita a luz do dia por um grupo liderado pelo Kaguro. Se passar por seres humanos é uma tática e tanto para quem tem tantas limitações diurnas como as ayakashis, de certa forma eles não querem perder a vantagem de agir nas sombras para conseguir o que querem, além de que confunde quem está tentando prever seus movimentos.

A informação do Matsudo sobre que eles ofereceram como prêmio transformar as ayakashis em pessoas é deveras sinistro, mas por enquanto isso não é tão palpável pela fragilidade que o traje que apaga o rastro espiritual, mas imaginem que estrago seria possível se tal ambição se concretizar. Até agem como humanos, organizando uma mesa de reuniões para "tentar" um acordo pacífico de tomada do solo sagrado, mas obviamente isso estava fora de cogitação e o Shishio atacou precipitadamente o Kaguro, que já mostrou não ser um cara normal.

A situação está ficando mais tensa ainda, agora que Yoshimori e Tokine caíram numa armadilha que anulou seus poderes. Com Shishio fora de combate e sem como solicitar reforços, vamos ver como eles conseguirão lidar com os inimigos!



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Até o próximo volume!

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