Genêro: Ação, Aventura
Produtora: Ubisoft Montreal, Casablanca Studios
Distribuidora: Ubisoft
Data de Lançamento: 01 de Dezembro de 2005
Plataformas: GameCube, PC, PlayStation 2, PlayStation 3, PlayStation Portable, Wii
Jogadores: 1 (single player)
Resumo: O jogo se passa logo após o fim dos eventos de Warrior Within, onde Prince consegue matar Dahaka, assim salvando Kaileena, a Imperatriz do Tempo e a si mesmo. The Two Thrones começa com Prince e Kaileena prestes a desembarcar no porto da Babilônia, porém o lugar está passando por um guerra promovida por Vizir, o vilão de The Sands of Time. Assim começa a luta de Prince para trazer a paz de volta para seu reino. Kaileena tem o papel de narradora da história do jogo, enquanto ocasionalmente também fala de eventos passados, em semelhança com o papel simultâneo do Prince como protagonista e narrador do primeiro jogo da trilogia.
Enredo (8.5)
The Two Thrones é o desfecho da trilogia das Areias do Tempo, e tentou resgatar aquele clima leve do primeiro jogo e misturar com o ar mais sombrio de Warrior Within, e essa combinação acabou que sendo bem sucedida, o jogo é interessante e até tem bons momentos, apesar de ser perceptível que Prince vive uma disputa psicológica com seu ego e lado mais obscuro, que se materializa em Dark Prince.
Um fato que não me agradou particularmente foi a morte da Kaileena, personagem essencial no jogo anterior e que foi descartada no início desse, mas apesar disso a justificativa foi válida: liberar as Sands of Time e recriar todo o clima dos jogos anteriores. Em contrapartida a tal desgosto, a história teve um ponto muito positivo: o retorno de Farah, que interage e ajuda Prince durante o jogo, outro aspecto que remete a The Sands of Time. 
Gráfico (8.5)
Muito bom, com cenários bem mais leves e chamtivos que do segundo jogo, onde o clima sombrio tomava conta. Enquanto se está jogando sente-se um clima de nostalgia e bem-estar por estar em um lugar com paisagens bem trabalhadas, principalmente mais para o fim do jogo, onde se está escalando a torre, sendo possível observar toda a Babilônia. O design dos personagens deixa a desejar, tanto no nível gráfico quanto no estilo das roupas dos personagens, as mudanças de WW para T2T foram muito drásticas, deixando um estranhismo enquanto se assiste alguns vídeos e se joga.
Jogabilidade (9.5)
O Prince volta a usar a Adaga do Tempo, já que ele descartou o Medalhão antes de começar o jogo, ambos os artefatos possibilitam usar os poderes das Sands of Time, porém nesse jogo não são tantos como no game anterior. A manutenção do Free-Form Fighting, onde a performance do Prince é livre e determinada de acordo com o estilo de cada jogador, com variados combos utilizando duas armas (a principal e a secundária, que pode ser trocada várias vezes), acrobacias e o cenário, que pode facilitar nos momentos de combate com vários inimigos, tal liberdade dada para o jogador desenvolver seu estilo de combate é um dos ótimos aspectos do jogo. Mas independemente desse fato, a inovação mesmo é o Speed Kill, onde o protagonista pode matar seus inimigos sem ser percebido, agindo de maneira furtiva, conforme o vídeo:
O nível de dificuldade dos inimigos é o mesmo dos últimos guerreiros que se encontra no Warrior Within, então a tática do speed kill é mais utilizada com o Prince, pois ele é mais fraco em combate do que o Dark Prince. Os Life Upgrades que eram um problema sério no jogo anterior são bem mais fáceis de se encontrar e em menor número. Quanto a transformação em Dark Prince, que chega a ser semelhante quando o personagem usa a Mask of the Wraith (Máscara do Espectro) em WW, é legal e ajuda muito em várias partes, mas o sangue é consumido gradativamente e os Tanques de Areia não são repostos, transformando essa fase do jogo em uma verdadeira corrida contra o tempo. O tempo de duração do jogo é regular, sendo que é um tempo um pouco mais longo que o SoT e menor que o WW.
O nível de dificuldade dos inimigos é o mesmo dos últimos guerreiros que se encontra no Warrior Within, então a tática do speed kill é mais utilizada com o Prince, pois ele é mais fraco em combate do que o Dark Prince. Os Life Upgrades que eram um problema sério no jogo anterior são bem mais fáceis de se encontrar e em menor número. Quanto a transformação em Dark Prince, que chega a ser semelhante quando o personagem usa a Mask of the Wraith (Máscara do Espectro) em WW, é legal e ajuda muito em várias partes, mas o sangue é consumido gradativamente e os Tanques de Areia não são repostos, transformando essa fase do jogo em uma verdadeira corrida contra o tempo. O tempo de duração do jogo é regular, sendo que é um tempo um pouco mais longo que o SoT e menor que o WW.
Trilha Sonora (8.0)
Boa, mas imperceptível, muito discreta, o que mostra que um dos defeitos do jogos é justamente o som tímido e que tentou lembrar mais o primeiro jogo, com algo mais leve e nostálgico do que o rock de Warrior Within.
Avaliação Geral (8.5)
Prince of Persia: The Two Thrones é um jogo que resgatou o clima mais leve de The Sands of Time sem esquecer o que aconteceu em Warrior Within, onde o protagonista mostrou o seu lado mais egoísta e sombrio materializados no perverso Dark Prince; o game também manteve a ótima jogabilidade e acrescentou uma técnica de assasinato imperceptível, que economiza tempo e batalhas repetitivas desnecessárias, além de premiar o jogador com paisagens tipícas da série. Em contrapartida, os gráficos e as mudanças de design dos personagens, além da trilha sonora discreta não melhoram a avaliação do último jogo da Trilogia da Areias do Tempo, que não deixa de ser um excelente jogo e recomendado para quem gosta de aventura e ação.
Extra: Um presente para quem faz final no jogo, mostrando como seria se as acrobacias e golpes de Prince não funcionassem:
Extra: Um presente para quem faz final no jogo, mostrando como seria se as acrobacias e golpes de Prince não funcionassem:
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