Autor: Hiro Mashima
Gênero: Ação, Aventura, Comédia, Drama, Fantasia
Perído de Publicação: 2006 - Em andamento
Serialização: Weekly Shonen Magazine (Editora Kodansha) / Editora JBC
Número de volumes: + 31
Número de volumes: + 31
VOLUME 7 - LUCY HEARTFILIA
Sinopse: Lucy é sequestrada pelos integrantes do Element 4 em meio ao embate entre as Guildas Fairy Tail e Phantom Lord. Será que nossos heróis conseguirão combater um inimigo capaz de deixar o Mestre da Fairy Tail e a Elza fora de combate?
ATENÇÃO:
Essa matéria contém spoilers (revelações) sobre a história. Se você não
leu ainda, por favor não continue! Este blog não se responsabiliza
pelas consequências.
Fight, fight, fight! Esse volume começa, continua e termina com várias lutas! Fairy Tail vs Phantom Lord, confronto iniciado anteriormente pela destruição da guilda dos protagonistas. Os personagens que mais se destacaram nesse volume foram Lucy, Natsu, Elfman e Mirajane, que terão seu devido espaço mais para frente nesta discussão.
No meio de toda
pancadaria causada pela FT na base da Phantom, o embate mais esperado era entre
os dragon slayers Natsu e Gajeel,
felizmente aconteceu essa preliminar e não deixou a desejar para o primeiro
confronto entre esses rivais de poderes semelhantes, até no anime essa luta
ficou muito boa, já que a versão animada não me causa uma impressão tão boa
quanto o mangá. Outro bom destaque foi ver que o autor começa a utilizar mais o
seu elenco de personagens, vimos o Elfman começando a luta com o caçador de
dragões de ferro, porém foi interrompido pelo eufórico Salamander.
Enquanto isso, o
mestre Makarov era sacaneado pelo
mestre Jose, tirado rapidamente de cena graças a magia de um dos Element 4, Ária, que tem uma personalidade bem peculiar que encontra motivos
para chorar de tristeza de tudo, fica bem mais fácil de você identificar o
personagem se ele tem um atributo bem diferente dos outros, geralmente os
autores costumam utilizar risadas diferentes para caracterizar suas criações.
Detalhes a parte, Elza e os outros
decidem bater em retirada após verem o mestre derrotado e sua força de combate
cair consideravelmente, exceto Natsu, que decidiu buscar Lucy.
E quem diria que
a Lucy é uma nobre mimada que estava fugindo do seu adorado e poderos pai, Sr.
Heartfilia? Ele deve ser muito legal e generoso para contratar uma guilda para
sequestrar sua filha e trazê-la de volta para casa (viva os métodos paternais
de diálogo!) Mesmo sendo
sério, achei bastante engraçado o Natsu queimando o cara para saber se ele
sabia sobre informações de onde a Lucy poderia estar. Outro momento que foi
bastante engraçado foi ela ter enganado o mestre Jose dizendo que queira ir ao
banheiro e na sequência ela desfere um belo chute naquele lugar sensível para
nós homens, a potência do pontapé foi tanta que ele ficou cambaleando o resto
do capítulo (hahaha)
Estranho mesmo
foi a ela “ouvir” a voz do Natsu enquanto estava caindo pronta para se
espatifar no chão, ainda bem que a história está a favor dela se não o herói
não aparecia na hora H. Após isso é apresentada uma velha misantrópica chamada Porlyusica, que parece ser uma
curandeira e que conhece o Makarov. Vendo ele nessa situação grave, já suspeito
se o Mashima planeja algum dia matar o mestre ou outra pessoa importante para
tornar as coisas mais sérias, normalmente quando certos personagens morrem, tal
fato acaba impressionando o leitor e deixando a história mais respeitada (vide
exemplos como Naruto, One Piece e Fullmetal Alchemist).
De volta a Fairy
Tail destruída, vemos uma Lucy preocupada com todos os eventos que estão
acontecendo, causados pela caçada financiada pelo seu pai e isso faz a moça sentir
o fardo da situação, até que Natsu relembra qual é casa para ela retornar.
Gostei de ver o Laxus, mas não gostei do que ele falou, conseguiu irritar a Cana e até a calma Mira, mostrando que
ele não é um cara que se pode contar nos piores momentos. Mas o que não ficou
muito claro é porque a Mira não pode lutar.
Foi diferente
ver uma guilda ambulante, não é muito comum vermos prédios se locomoverem por
aí com um canhão com um disparo que pode acabar com algumas quadras ou até uma
cidade. O tempo de carregamento do canhão Júpiter
me lembrou de um dos principais pontos falhos dos mangás para garotos que é a
administração da cronologia, principalmente quando se trata de horas, minutos e
segundos, que são mal utilizados ou exageradamente esticados, deixando o leitor
um pouco incomodado com o fato. Sem o mestre, Mystogan, Laxus, Elza e “aquele
velho”, a guilda perdeu seus principais guerreiros e só sobrou o Salamander
para tentar frear a coisa toda. O primeiro membro do Element 4, Totomaru, não deu muito trabalho para o
Natsu, a preocupação mesmo era o canhão.
Agora vamos aos
outros dois personagens destaques do volume: Mira e Elfman, achei muito
estranho não falarem muito da habilidade dos dois, mas não sabia que tinha uma
história tão triste envolvendo tais limitações, é uma pena não podermos ver a Lisanna viva, seria interessante ver
como seria o trio de irmão atualmente, principalmente a Mira, que tinha uma
personalidade totalmente oposta a que conhecemos, ela até desafiava a Elza e
Natsu para uma briga! Talvez como uma forma de recompensar, ela age de maneira
semelhante a Lisanna, mas não podemos dizer ao certo sem saber como era
realmente a irmã mais nova.
Após Elfman
surrar o Monsieur Sol e salvar a
Mirajane, Natsu encontra Ária e Gray encara Juvia, que será a próxima luta em foco. Esse é um confronto bem
equilibrado devido a semelhança de elementos (água e gelo), mas que apresenta
um problema sério porque a moça começa a se apaixonar pelo mago da Fairy Tail,
ainda mais quando ele começa com o striptease
clássico. Entretanto, o que leva realmente ela a loucura é saber que tem uma
“rival” pelo cara, aí o cenário ferve!
Quanto aos
aspectos técnicos do mangá, continuam com os erros de português (tipo o “cês”)
e quanto ao nome das técnicas poderiam manter os nomes que os personagens usam
e colocar a observação mais abaixo com a tradução e o outro nome alternativo.
Infelizmente, a JBC insiste em adotar certas técnicas que não agradam e
enquanto lemos o mangá sentimos um incômodo ao ver certo personagem falando de
maneira mais errônea que uma pessoa que não teve acesso a educação de
qualidade.
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