Esse é um tema bem complexo, o Exame Nacional do Ensino Médio movem milhões de pessoas rumo a um futuro melhor, é uma prova que vai mudar integralmente a vida daqueles que não tem tanta oportunidade de ingressar em uma instituição de ensino superior de qualidade. Gostaram da explicação didática e filosófica desta avaliação?
1º DIA - Ler, ler, ler...
É incrível como conseguiram transformar essa avaliação em uma competição desgastante e chata de se fazer, tinha momentos durante a realização do exame que surgia a vontade de chutar tudo e sair dali de qualquer maneira (pena que não seria tão legal fazer isso). O que não faltava era gente e barulho, como adolescente é escandaloso, parece que não sabe falar em tom de voz normal, tem que gritar para o outro entender (falou o tio de meia-idade agora), foi complicado para quem não se preparou adequadamente, pois encontrou dificuldades com questões específicas, mesmo que o foco da prova tenha sido mais a leitura e interpretação. Tenho medo de pensar em como está atualmente o nível de outros vestibulares (simples exemplos como Fuvest e Unesp).
Dizer que administrar o tempo nessas provas é fundamental chega a ser redundante, portanto nem preciso lembrar que é muita coisa para pouco tempo, isso já funciona como um critério de eliminação de candidatos despreparados, infelizmente. A prova demonstra tanta falta de objetividade que apareceram algumas perguntas fáceis e outras esquisitas, parecia até que os elaboradores da avaliação estavam presenteando quem estava sentado na carteira se matando para ler a bagaça toda.
A pior parte mesmo é ter que esperar até os 30 minutos finais para ter o direito de levar o caderno de questões com suas respostas para casa, em vez de se preocuparem com fotógrafos que viram examinadores e tiram fotos que não devem, se prendem a essas regras com medo de vazamento de informações ou seja lá o que for.
2º DIA - Só poderia ser cansativo
Tem mais um dia mesmo? Quando se lembra deste detalhe, o cansaço mental toma conta de qualquer candidato, chega a ser um tanto quanto desumano ter que passar por essa situação. Imagine você o que uma pessoa tem que se submeter para conseguir uma vaga em instituição e depois levar mais alguns anos para sair do lugar? Não é tão simples quanto parece, não deixa de ser um desafio interessante, tem que querer muito e agarrar com unhas e dentes as chances possíveis. A mais bizarra de todas as regras do Enem foi a não utilização de lápis ou lapiseira, caso isso ocorresse o candidato seria imediatamente eliminado, e olha que teve pessoas que compraram um dos utensilios e ficaram com eles na mesa momentos antes da prova, só caiu a ficha quando o examinador frisou pela segunda vez que não poderia utilizar o material...
Creio que alguns pontos deveriam ser revistos para a próxima avaliação, seria bem mais interessante se tivessem menos questões, melhor elaboração das mesmas e, principalmente, um maior cuidado na organização do processo, que apresenta muitas algumas falhas para algo de tamanha grandiosidade.
Até a próxima!
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