Free Talk 107 - PlayStation Experience 2014


Hora de tirarmos alguns conteúdos do fundo do baú!

Direto do túnel do tempo, fiz uma matéria especial sobre a PlayStation Experience 2014, porém por motivos aleatórios não publiquei na época devida e virou uma pauta fria. Para não perder conteúdo decidi evitar o desperdício de material e publicar agora!

Em meio a tanta desconfiança sobre a nova geração de video games, eis um evento promissor que nos leva a um patamar de mais otimismo para o tão próximo 2015. Esses acontecimentos com programações voltados para os games são sempre questionáveis, seja pelo gosto, pela organização, pelo conteúdo ou pela condução deles, e dessa vez vimos algo realmente focado em jogos e não aquele blá-blá-blá que temos constantemente na E3 sobre vendas, questões técnicas e outros temas que não atrai quem realmente joga, convenhamos que ao jogar não paramos para analisar se a ação do personagem está em 30 ou 60 FPS (quadros por segundo), isso é secundário em comparação ao que o enredo ou gameplay nos oferece durante o jogo.

Entendo que se algum aspecto técnico compromete a experiência, cabe ampla discussão entre os meios de comunicação e os jogadores, temos exemplos recentes dos jogos da nova geração que criaram um furor de reclamações acima do esperado, ainda mais quando se tem um marketing de vendas agressivo. Também temos o exemplo de quanto anunciam algo e entregam um jogo bem abaixo do prometido, pratica pouco conhecida e denominada "propaganda enganosa", o que me admira é que ninguém entra com um processo ou alguma ação do tipo contra as produtoras.

O evento da Sony foi longo e mostrou o que está por vir em 2015, claro que ainda falta muito para chegarmos ao que justifica de fato a existência dessa geração, falo assim porque não vimos nada que inove ou mostre que os novos consoles possuem um jogo que vai além do que já existe e usa de criatividade que não se pode ver em outra plataforma. Ver Uncharted 4: A Thief's End é ótimo, mas causa um certo receio de que vive-se apenas de sucessos consolidados e chuva de remasterizações (Final Fantasy X/X-2 Remaster HD para PS4 que o diga), inclusive algumas são apenas filtros para melhorar o visual, aí muda a embalagem e joga o preço lá na Lua para ganhar dos consumidores que não jogaram em outras oportunidades longínquas.

Bloodborne, Until Dawn e The Order: 1886 trazem um leve alívio para quem espera IP's originais (Propriedades Intelectuais ou novos jogos), mesmo que ainda aparentam não ir além do que um PS3 ou XBox 360 poderia fazer, mas enfim. Não poderia encerrar sem falar sobre o anúncio de exclusividade do Street Fighter V para PlayStation 4 and PC, como sempre a Capcom está no meio de alguma polêmica comercial e essa promete repercutir durante um bom tempo. Desde quando a Microsoft anunciou a exclusividade (temporária, dizem) de Rise of The Tomb Raider, essa estranha tendência surgiu (digo estranha porque na geração passada foi um festival de jogos multiplataformas) e parece que ambas estão procurando uma maneira de tornar seus consoles diferenciados da concorrência, e como falta produção de jogos originais e bons (atualmente fazer jogos é um investimento caro e sem garantia de retorno, dezenas de produtoras faliram na última década por causa dessa brincadeira), essa alternativa controversa pode se tornar comum nos próximos anos.

Em suma, a PlayStation Experience foi mais interessante do que a E3 para os jogadores, a receptividade foi tão boa que ano que vem teremos o evento novamente, vamos acompanhar durante o ano se entregam o que anunciaram até o momento!

Até a próxima!

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