Free Talk 101 - Eleições 2014


Bolsa Família pra cá, Mudança Radical pra lá e o povo brasileiro no meio, quem realmente ganhou essa eleição? Ou sairá o maior interessado perdendo até 2018?

ATENÇÃO: A intenção deste texto é causar REFLEXÃO em quem está lendo sobre a realidade da sociedade brasileira, independente de candidatos, partidos, ideologias e outras ligações desnecessárias que possam prejudicar a racionalização da situação.

Falar sobre política tem toda aquela papagaiada de que é assunto polêmico, e isso, e aquilo, mas as pessoas tem medo de falar a respeito porque exige uma opinião pessoal, uma visão de cada indivíduo do assunto, não precisa nem ter posicionamento político. O que torna a discussão problemática é quando um dos lados não consegue respeitar a opinião do outro; convenhamos que não precisa nem entender, o ato de respeito uma opinião é suficiente para transformar visões distintas em um diálogo decente.

Posto tudo isso, desta vez focarei no seguinte cenário: Eleições 2014, 2º Turno, Candidatura para Presidente da República Federativa do Brasil (sil-sil). Quando falamos de organização pública, patrimônio público, gestão pública, devemos associar alguns fatores a pessoas ocupantes ou postulantes a ocupar cargos públicos, tais como: transparência, equidade, educação, respeito, competência e zelo pelo bem em questão, ou seja, a população. Sim, desde o mais desfavorecido pelas oportunidades da vida ao bem nascido e afortunado que nasceu neste país; levem todos esses pontos em consideração e teremos a conclusão de que nenhum dos candidatos está preparado.

Outro ponto, se estou me candidatando a alguma função, nada mais óbvio do que construir minha plataforma de gestão para melhorar o que já funciona ou propor outro método mais eficaz, além de trazer práticas que tirem o país de uma situação para algo mais adequado ao que a população espera e investe através das contribuições (sejam tributárias, mercadológicas entre outras). Baseado nisto, o que ganho atacando quem já não está bem ou que está mais preparado para lidar com tais ataques desnecessários?

Como se perde tamanha oportunidade de vermos ideias que possam contribuir de fato para a realidade do Brasil? E vem aquele blá-blá-blá do interesse de partido, pessoal... Vamos suspender esse aspecto por um instante e analisar como os eleitores compram esses ataques baratos, trocam farpas entre si por visões partidárias e depois esquece o verdadeiro papel de cidadão. Sim, a responsabilidade de colocar alguém lá na cadeira e ter que cobrar ações que sejam em prol do bem público, essa é a nossa obrigação!

Independentemente da Dilma Rousseff ser a escolhida e não o Aécio Neves, não devemos abdicar de cobrar e acompanhar como será desenvolvido a gestão. A partir do momento que essa percepção entrar na cabeça das pessoas, gradativamente a situação pode melhorar e quem sabe um dia, veremos uma disputa com dois candidatos devidamente preparados, porque os dois deixaram a desejar quando não deveriam.

Até a próxima!

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