Free Talk 66 - Humor


Após posts realistas, pessimistas e cheios de ódio, hora de trocar por algo mais leve e descontraído. Querem saber de algo engraçado? É raro da minha parte ler um free talk depois de publicado, é estranho e parte dos temas acabam não se interligando tanto... Bem, o assunto de hoje é sobre aquilo que devemos ter de vez em quando para não transformar essa passagem na Terra mais difícil do que já é! Ter e não ter senso de humor varia de pessoa para persona, todos temos uma reação para cada situação e nem sempre é possível determinar um padrão de comportamento dos seres envolvidos. É importante saber qual o momento certo para falar ou não coisas engraçadas, uma piada no momento errado pode se transformar em um desastre, ter bom senso ajuda muito na hora de brincar com as palavras.

Tem comediantes, humoristas e pessoas que fazem stand up comedy (stand upers soa bem?) que possuem muito talento e habilidade, assim como tem os com pouca qualificação para fazerem as pessoas rirem, é normal todo lugar ter profissionais que deixam a desejar. A pior coisa que tem é o humor forçado, o cara que se acha o engraçadão e que precisa rir da própria gracinha para não ficar o silêncio constrangedor... O exemplo mais fácil de citar de uma piada 'infeliz' foi a que o Rafinha Bastos fez no CQC, programa de humor (?) que passa na Band, sobre o bebê da Wanessa Camargo, tive a sorte de assistir naquele dia o programa e no momento pareceu apenas uma piada ruim e que todas as pessoas riram na hora, o problema foi que passou sei lá quanto tempo e o que deveria ter sido retratado até ter caído no esquecimento das pessoas (ou no máximo um pedido de desculpas simples pelo exagero) ganhou uma proporção absurda! Será que fariam este alarde se ele tivesse tirado sarro de algum pobre cidadão que aparecesse em uma reportagem qualquer?

O resultado desta bagaceira toda é que o cara perdeu o emprego e ganhou mais odiadores de brinde, mas mostrou como os amigos de bancada dele foram traíras, que ridicularizar pessoas famosas é como satirizar os deuses do Olimpo, pois resultará em um castigo supremo, sem falar que mostrou como um programa que começou com uma proposta de ser ácido, crítico e bem humorado diante das escrotices do Brasil virou só mais um que compõe a grade televisiva preocupado em faturar e puxar o saco de quem é influente.

Neste caso, vale ressaltar que a piada proporcionou uma livre interpretação, já fora do contexto virou o monstro que vimos exposto em todos os lugares. Outro exemplo popular é o Pânico na TV, que a cada temporada desanda e apela para absurdos de mau gosto, em tempos áureos foi um programa muito divertido, ainda tem algumas coisas que salvam, mas no geral sucumbiu a questões de audiência e abordagens desnecessárias para assuntos mais-que-inúteis... Voltando ao cotidiano, nem é necessário dizer que o humor pode salvar dia tediosos, relações insossas e pessoas com a cara amarrada ou que estão passando por algum problema, é gratificante você encontrar alguém que tem jogo de cintura o suficiente para encarar uma situação difícil com bom humor. Só os corinthianos que ficam estressados quando lembram que eles nunca ganharam uma Libertadores! (hahaha)

Enfim, o humor é a melhor maneira de escapar dos momentos tensos que passamos todos os dias, falar besteira de vez em quando não mata ninguém se feita com moderação!!

Até a próxima!

Comentários