Free Talk 31 - TV


A Televisão é um dos meios de comunicação mais tradicionais que existe, para quem nasce hoje no meio da tecnologia talvez não entenda muito a importância que a TV já teve (tem um pouco ainda), já que a internet está agindo como um cancêr e matando aos poucos aquele aparelho que fica na sua sala e você usa para assistir o BBB. Atualmente, a tecnologia vem nos atropelando e apresentando várias inovações, dentre elas celulares com TVs, notebooks muito sofisticados e por aí vai, até a própria televisão ganhou melhorias, hoje elas são mais finas, delicadas, oferecem uma imagem de alta qualidade, não precisa ficar ajustando antena, enfim, todo aquele trambolho com um tubo dentro sem controle remoto ficou no passado.

Ela é ainda muito importante para mim porque sem a mesma não posso jogar video game, e isso seria um desastre total, pior que estar sem um console é não ter a tv para jogá-lo. Uma das outras funções dela é transmitir os canais abertos para os lares das famílias brasileiras, com as mais variadas programações, apesar que o bem da verdade que o interesse das grandes redes é obter audiência, fato que se concretiza quando exibem cenas com conteúdo violento, apelativo, polêmico e que ultrapassam beiram a baixaria, diminuindo consideralmente a qualidade da programação.

Isso rende uma bela audiência
Em um momento de nostalgia (nostalgite), lembro da época que passava animes na televisão, mais precisamente no Band Kids, que exibia Bucky, Tenchi Muyo, El Hazard e outros desenhos legais, mas a atração principal era sem dúvida Dragon Ball Z. Vibrava de alegria quando chegava da escola e começava assistir esses desenhos, até hoje lembro da cena mais marcante da história de Goku, quando ele se transformou em Super Saiyajin pela primeira vez, um momento muito marcante. No ano seguinte, mudei de horário na escola e acabei não vendo mais nada de desenho até um tempo depois que a Rede 21 começou a mostrar novamente alguns dos animes que passavam na Band, muito legal mesmo revê-los depois de um tempo.

Kira, apresentadora do Band Kids
Já em meados de 2005, foi a vez de ver Os Cavaleiros do Zodíaco até a Saga de Poseidon, já que conhecia muito pouco da série até então. No início de 2006, iniciava um anime na Globo que não tinha nem ideia que existia, Inu-Yasha, e a história me empolgou muito na época e até hoje é uma das minhas favoritas (o começo da série é muito promissor, mas se não fosse a autora Rumiko Takahashi, teria sido muito melhor e mais popular do que já é), mas a exibição não durou muito tempo até censurarem de maneira ridícula o desenho, infelizmente nunca mais passou na TV aberta e na fechada não foi exibida descentemente. Pra concluir o histórico de animes na televisão, as últimas exibições que acompanhei foi Ranma ½ (também obra da Rumiko) Love Hina, Trigun e Samurai Champloo no extinto Otacraze da PlayTV (antiga Rede 21). O horário era bom (noite), ninguém podia pegar no pé e censurar, mas acabou e hoje o que pode-se ver na TV de animação japonesa são as reprises infinitas de Dragon Ball e Naruto e alguns séries que passam na RedeTv!. Sinceramente, os animes não tem sorte na televisão aberta e nem na fechada aqui no Brasil.

Ranma e Akane, um dos casais mais briguentos do mundo
Outra coisa que era legal de ser na tv era um programa de games chamado G4 Brasil, ver aquilo era como se estivesse assitindo algo meio surreal porque mostrava jogos do PlayStation 2 na época que eu tinha um Mega Drive (que diferença!), mas mesmo assim era legal de assitir, só que depois de alguns anos apareceu a PlayTV com o Game TV e derrubou o G4 que passava na Band. O pior de tudo é que a PlayTV hoje é um canal fechado, ou seja, não tem mais programas com essas características na programação aberta. Mais um tipo de programação com azar nesse país.

A Luiza mostrou que mulheres jogam video game
As novelas, que são um ponto forte da televisão no Brasil estão passando por momentos ruins, com roteiros e tramas batidas que não rendem o esperado na audiência e são encurtadas e/ou alteradas drasticamente para saber se tem chance de sobreviver. O filmes continuam a mesma coisa, nada de muito novo, a não ser a decisão bizarra de mudar a dublagem do Crepúsculo e deixar os fãs revoltados (hahaha). As séries americanas que são exibidas por aqui são muito boas, é um setor que não tem tantos problemas quanto outros, títulos como Prison Break, Lost, Dexter, Smallville, Supernatural, House, CSI, Two and a Half Men, entre outros que passaram e passam, trazendo qualidade para a programação.

Quanto ao restante da programação, só acompanho Pânico na TV, CQC, A Liga, Globo Esporte e às vezes o Jogo Aberto (e os jogos de futebol, claro), porque o resto é dispensável, não tem muita coisa que chame a atenção, então o destino acaba sendo a internet, já que lá posso baixar o conteúdo que quero ver, ouvir ou ler, na TV a coisa não é tão bonita e livre assim, por isso ela está perdendo espaço para o computador e no futuro pode virar um meio de comunicação que nem o rádio, que perdeu muita força diante da própria televisão, espero que melhore termine assim.

Até a Próxima!

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