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Planeta Terra. Continente Americano. Brasil. 2016. Bem-vindo ao novos tempos!

De 01/11/2010 à 07/02/2016, período de funcionamento desta página até a digitação deste texto, uma série de eventos ocorreram, pessoas chegaram, pessoas partiram, ações deram certo, ações deram errado, opiniões mudaram, interesses se misturaram.

Parece fala de gente mais antiga, leia-se velha, às vezes são tantas mudanças, tanto dinamismo que temos uma leve dificuldade de acompanhar, muita informação superficial para pouca profundidade e discussão efetiva sobre qualquer assunto. Muitos especialistas são rasos, não bastasse isso, as próprias mídias estão colaborando com essa forma atual de vermos, absorvermos e aproveitamos o que está ao nosso redor.

Por exemplo, ao assistir filmes fico com um pé atrás porque a preocupação financeira tem falado mais alto, sequências desnecessárias, refilmagens sem acréscimo a obra, temas saturados, mesmo que seja títulos blockbusters às vezes falta oferecer algo. Dentro disso, lembro que alguma coisa que pode nos agradar em um momento, anos depois pode não surtir o mesmo efeito, o gosto pelo leitura é um comparativo clássico, muda conforme vamos agregando experiência, opinião e interesses durante a vida.

Esse tema surgiu diante de uma situação curiosa que vi ao andar pela rua, não sei se é por causa do local que moro, pois vemos muito pouco crianças brincando ao ar livre, estão encafurnadas dentro de suas casas com a cara no smartphone, tablet, computador ou video game, evidenciando um contraste de realidade de um pouco menos de dez anos para cá. Isso assusta um pouco, é um abismo em tão pouco tempo, bem reflexo desse novo mundo, sendo que ambas as situações estejam na Idade Contemporânea!

Outro ponto é como a internet ganhou força nesse pouco período que informei no primeiro parágrafo, naquela distinta época ainda existia o Orkut e o Facebook não tinha a força que tem hoje, o limite da privacidade é quase invisível, qualquer coisa que uma pessoa faça já está online e várias outras pessoas tem acesso quase instantâneo, não existem mais fronteiras pessoais impessoais, ou seja, com estranhos, porque com quem você convive diariamente ainda tem umas muralhas da China a serem demolidas.

Enfim, são tantas nuances para expor que não cambem aqui, é bom encurtar a prosa caso contrário vão reclamar que o texto está longo demais e virou o prólogo de um livro!

Até a próxima!

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