Análise: Rurouni Kenshin - Tokuhitsu-ban (volume 2)


Autor: Nobuhiro Watsuki
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Histórico, Romance
Período de Publicação: 02 de Maio de 2012 - 04 de Junho de 2013
Serialização: Jump Square (Editora Shueisha) / Editora JBC
Número de Volumes: 2

VOLUME 2 DE 2 - RETALHADORES

Sinopse: Kenshin rastreia o cigarro caído no dojo Kamiya e tem um reencontro marcante com o antigo capitão da Terceira Divisão do Shinsengumi, Hajime Saitou, no Akabeko, onde trabalham Tsubame e Tae. Paralelamente, Kanryu Takeda parece não ter desistido da sua ambição de obter o terreno do dojo Kamiya, e contrata o homem que era conhecido como "Jin-e, o Retalhador" para assassinar Kenshin! E o próprio Kanryu vai se encontrar com Yahiko para fazer uma proposta irrecusável, que mais se parece uma ameaça...!

ATENÇÃO: Essa matéria contém spoilers (revelações) sobre a história. Se você não leu ainda, por favor não continue! Este blog não se responsabiliza pelas consequências.

Chegou o momento de encerrarmos essa sessão de nostalgia sobre Rurouni Kenshin! Antes, vamos frisar uma informação importante: recentemente, foi revelado que o autor retomaria as aventuras de Kenshin no esperado Arco de Hokkaido, ideia antiga que ele não conseguiu inserir na publicação original e que será contada na revista mensal Jump Square. A previsão é de que até o início do próximo semestre a história seja iniciada, ficaremos atentos para o que será trabalhado nessa versão!

Neste volume final, temos o encontro entre Kenshin e Hajime Saitou, ex-capitão da 3ª divisão do Shinsengumi e rival de longa data, que propicia uma ótima reflexão sobre as consequências das ações do andarilho durante o Bakumatsu, com matanças desenfreadas que abriram as cortinas da nova era. Mesmo com sucesso em sua missão, o espadachim expressa sua infelicidade por carregar tal fardo de tantas vidas tiradas, inclusive de sua amada. Esse é um principais temas do mangá original e como Kenshin lida com tais sentimentos durante sua trajetória como samurai errante.

Diante dessa interessante discussão filosófica sobre a espada que serve somente para matar e a espada para paz, surge o outro retalhador chamado Jin-e (homenagem do autor baseada no Gambit dos X-Men) pronto para causar pânico em todos ao seu redor como se estivesse no meio da Revolução. Ele serve para reforçar a sentença do Kenshin sobre as técnicas da espada serem técnicas da morte, enquanto vemos a visão "puritana" da Kaoru sobre o que representa o caminho da espada.

Outro personagem bem trabalhado também é o Yahiko, servindo como alegoria para a nova geração de espadachins, que começa entender o que é ser forte para lutar e proteger alguém e daí surge seu interesse pela espada. Ainda contamos com o retorno do Kanryu Takeda (cansa só de lembrar desse cara...), mas o que chamou a atenção mesmo foram os personagens que citei e o embate entre o Kenshin e o Jin-e, que provoca tanto que traz o espírito do Battousai Retalhador de volta e quase assistimos uma luta sangrenta assim como no mangá original. Infelizmente, não consegui encontrar imagens para ilustrar o post e não acho que fica bom postar fotos, então ficaremos só com a capa.

Foi muito bom, mas ficamos por aqui com essa releitura básica das crônicas do Kenshin e sua turma, é a primeia resenha de mangá que concluo aqui no blog (Bleach não conta por ser um teste) e ainda de uma revista que não seja semanal como a Jump Square. Espero que você tenha apreciado a leitura e se não conhecia a obra tenha se interessado em saber mais a respeito desse título tão marcante para o nosso mercado de mangás e importante na história da Shonen Jump; para quem já conhecia é sempre agradável revermos esse samurai andarilho que conhecemos mais sobre a história do Japão.

Gostou do post? Em caso de dúvidas, críticas e/ou sugestões para melhorar a análise dos próximos volumes, deixe seu comentário.

Até a próxima!

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