Free Talk 130 - Balanço


Aquele momento para equilibrarmos as coisas.

Mais um ano que se passa com dificuldades, e facilidades também por que não? Chega esta época e todos fazemos um balanço para entendermos o que fizemos e deixamos de fazer até então neste período, somos influenciados por todo este rito cultural de passagem de ano, erros que podemos corrigir durante a trajetória e deixamos rolar só por causa da promessa de um amanhã melhor. Esquecemos que todo dia é uma nova oportunidade de melhorar e rever aquilo que não funciona como deveria (se bem que tem gente que mesmo revendo não vai funcionar do mesmo jeito, mas enfim...), basta parar um pouco, respirar e avaliar de forma tranquila as situações ao nosso redor antes de um colapso.

Confesso que as atividades no blog estão bem aquém do que foram no começo, lançar um cronograma ou se comprometer que será diferente na próxima temporada é se arriscar em um caminho incerto e que ainda não chegou. Uma das várias coisas que aprendi nestes últimos verões que passaram foi que não temos controle sobre tudo, principalmente em se tratando de algo que não está ao nosso alcance ou de pessoas (sim, essas são muito mais imprevisíveis quando menos esperamos), ou seja, o exercício da paciência para seguirmos nossos caminhos torna-se essencial para a convivência social e para lidar com os sucessos e fracassos porque eles são mais cruéis, frequentes  e proporcionais entre si na vida adulta do que imaginamos em caso de não estarmos com o mínimo preparado psicológico necessário.

O ponto onde quero chegar é que não devemos nos enganar, criar falas expectativas, fazer promessas vazias se já temos a vivência de algo semelhante de que não deu certo, colocar os pés nos chão e enfrentar os desafios com a devida cautela é necessário, ir com tudo não é garantia de sucesso e ter medo de fazer o primeiro movimento não é derrota automática, são apenas reações que temos ao lidar com o novo, por isso estamos tão cercados de extremos nesses momentos de avaliação, o emocional toma conta e acabamos por repetir as mesmas conclusões genéricas repetitivas entre nós mesmos.

Até a próxima!

Comentários